Exercícios com a bola melhoram a postura, equilíbrio e previnem lesões

Você faz algum exercício com a bola? Sabia que a bola é boa para a coluna, para massagear as costas e até para o pé?

Já ouviu falar do fitball? O fisioterapeuta Rafael Rabelo combinou movimentos do skate, surf e yoga com a bola e desenvolveu o progressive fitball. A namorada Renee, ex-ginasta, agregou movimentos acrobáticos. Eles trabalham músculos superficiais e profundos do corpo todo, com bolas de tamanhos diferentes.

De acordo com o Gustavo Magliocca, exercícios com bola trabalham bastante a propriocepção por causa da instabilidade. Eles são a melhor forma de trabalhar a musculatura profunda por causa da contração isométrica, que acontece quando a gente se desequilibra. Trabalhar a musculatura profunda ajuda a melhorar a postura, o equilíbrio, a prevenir lesões e quedas.

E você costuma alongar seu pé? Os exercícios podem ajudar quem tem fascite plantar. A automassagem com bolinhas também pode melhorar o problema.

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BOLA CRESPA

Fonte:  Bem Estar

Incontinência urinária pode afastar paciente do convívio social e levar à depressão

Problema é mais frequente em pessoas acima dos 40 anos e tem tratamento

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Perda involuntária de urina, após fazer algum tipo de esforço, como tossir e espirrar, ou por vontade súbita e forte de que não dá tempo de chegar ao banheiro, pode significar incontinência urinária. A doença, que afeta 20% da população, pode provocar o isolamento social e até mesmo provocar depressão, de acordo com especialistas.

Segundo o urologista do Hospital A.C Camargo Câncer Center e diretor de comunicação da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), Carlos Sacomani, a incontinência urinária é “bastante limitante”, já que mexe com a rotina pessoal e profissional.

— A incontinência pode afastar o paciente de seu convívio social. Por exemplo, a pessoa que tem o problema e está no teatro se sente incomodada de ter que sair diversas vezes no meio da peça. Ou, durante uma viagem, ela precisa parar o carro para ir ao banheiro mais de uma vez. Muita gente deixa de assumir certas atividades profissionais por causa da bexiga hiperativa [um dos tipos de incontinência urinária]. A incontinência tem uma forte interação com depressão.

Além do impacto na rotina social, a perda involuntária de urina traz outros impactos na saúde do paciente, explica o urologista.

— A pessoa pode ter infecção por uso de fralda, dermatite de contato, já que a pele fica próxima da urina; ela também sente dores e dificuldades para usar certos tipos de vestimentas. O custo da incontinência é alto, pois, muitas vezes, há gastos com fraldas, além de o paciente precisar se abster de realizar certos tipos de atividades.

A incontinência urinária se dá com o enfraquecimento do músculo que segura a urina e é desencadeada por múltiplos fatores, como o parto nas mulheres e cirurgia de próstata em homens. Os dois tipos mais prevalentes são: a de esforço, em que a pessoa perde xixi após tossir e espirrar, e a bexiga hiperativa em que a pessoa é acometida por uma vontade tão forte e inesperada que não dá tempo de chegar ao banheiro. Em ambos os casos, pessoas acima de 40 anos tê mais chance de ter incontinência e esse o risco aumenta com o envelhecimento, afirma o urologista.

Incontinência urinária pode estar associada ao desinteresse sexual, afirma especialista

A incontinência urinária atinge muito mais as mulheres que os homens. Dados da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) mostram que 35% das mulheres após a menopausa sofrem com perda de urina após fazer esforço e 40% das mulheres gestantes vão apresentar um ou mais episódios de incontinência urinária na gestação ou após o parto. Já entre os homens, 5% dos homens que passam por cirurgia de próstata podem ter incontinência urinária.

Além da menopausa e o do parto, o urologista e pesquisador do Hospital das Clínicas Cristiano Mendes Gomes diz que obesidade, diabetes e tabagismo também são fatores de risco para a incontinência urinária de esforço.

— Quem sofre do problema deve avaliar também os fatores comportamentais que influenciam a vontade de ir ao banheiro, como beber muito café, tomar muito líquido, bebida alcoólica e até comida muito condimentada. Só o médico vai caracterizar a incontinência urinária ou não.

Tratamentos

A incontinência urinária pode ser tratada, independente da idade e, quanto mais cedo se descobrir o problema, menor a chance de o distúrbio evoluir. Antes de estabelecer o melhor tratamento, o primeiro passo é conversar com o paciente para conhecer seus hábitos, assim, é possível atacar os “fatores comportamentais”, explica Gomes.

— Se a pessoa tem incontinência e toma muito líquido, toma muito café ou álcool, por exemplo, é necessário mudar isso. Também a pessoa não deve esperar chegar a vontade de urinar para ir ao banheiro.

Porém, “alguns quadros mais complicados não se trata apenas com mudanças no comportamento”, alerta Sacomani.

— Um dos principais tratamentos para incontinência urinária é a fisioterapia que vai fortalecer o assoalho pélvico. Há também remédios que bloqueiam as contrações e a sensibilidade da bexiga.

O médico do A.C. Camargo Câncer Center diz que, dependendo do caso, se não houver respostas aos tratamentos anteriores, há duas outras opções para a incontinência da bexiga hiperativa: aplicação de toxina botulínica e introdução de marca-passo vesical.

— Na primeira opção [aplicação de botox], injeta-se o medicamento em vários pontos da bexiga. Nesse tratamento, há risco de o paciente ter retenção de líquido e aplicação deve ser feita em média uma vez por ano. Já a segunda opção, há implantação de um eletrodo na parte interna das costas que vai estimular o nervo ligado à bexiga. Nesse caso, o marca-passo deve ser trocado entre cinco e sete anos. O tratamento vai depender do gosto do paciente.

Fonte: R7 Saúde

Fisioterapia pré e pós-parto traz qualidade de vida para mãe e bebê

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A fisioterapia pode proporcionar mais qualidade de vida para a mãe e o bebê, além de contribuir para melhorar a circulação sanguínea, o equilíbrio corporal e postural, como também prevenir transtornos circulatórios (inchaço), diminuir desconfortos intestinais, aliviar dores na coluna e músculos, entre outros. A atenção do fisioterapeuta no pré-parto auxilia a mulher a lidar com as adaptações fisiológicas ocorridas durante a gravidez e no preparo da musculatura do assoalho pélvico, que será utilizada durante o parto.

Segundo a fisioterapeuta Luciana Mesquita, especialista da área, do Serviço de Fisioterapia do Hospital Vila da Serra, a fisioterapia deve ser iniciada nos primeiros meses de gravidez, para a realização de um trabalho completo de prevenção e adaptação do corpo e alterações durante a gravidez. “Os exercícios devem ser mantidos durante todo o período e de acordo com o tempo gestacional”, completa.

A fisioterapia pós-parto é um programa de exercícios individuais e adaptados para cada mãe, com o objetivo dela readquirir a forma física e evitar problemas a curto e longo prazo, como a fraqueza abdominal e dor na coluna.

Para a fisioterapeuta, a duração dos exercícios varia de 30 a 60 minutos de acordo com proposta terapêutica e tempo disponível da gestante, numa frequência de 2 a 5 vezes por semana, também de acordo com as intensidades, variação dos exercícios e nível de condicionamento físico e muscular da mãe antes da gravidez.

As gestantes consideradas de risco (diabetes gestacional e hipertensão), afirma Luciana Mesquita, “também podem se submeter à fisioterapia pré-parto sob supervisão criteriosa do obstetra”. As turmas devem ser reduzidas para que os exercícios sejam direcionados adequadamente para cada gestante, que deve ser orientada quanto à postura em suas atividades diárias e no trabalho para alívio de desconfortos, como dores lombares, inchaço e câimbra, além de ajudar na preparação para o parto.

Fonte: otempo.com.br

Como a ginástica laboral pode evitar nas costas e faltas ao trabalho

A rotina da maioria da população brasileira é acordar cedo, pegar transporte público e trabalhar o dia todo. Algumas profissões deixam as pessoas com dores e indispostas para o dia seguinte, fato que, repetido seguidamente, pode acarretar em afastamento do serviço ou perda de produtividade, o que não é a vontade de nenhum trabalhador e, muito menos, dos empregadores.

Para evitar problemas de saúde, principalmente dores nas costas, e faltas no trabalho, a ginástica laboral surge como uma eficiente alternativa, pois “prepara” todo e qualquer trabalhador para mais uma jornada de trabalho.

Segundo a fisioterapeuta Dra. Juliana Feraresso, especialista neste assunto, ginástica laboral é o conjunto de exercícios realizados no local de trabalho e direcionados para as diferentes atividades profissionais. Estes exercícios acontecem durante o expediente e atuam de forma preventiva e terapêutica a fim de manter a saúde.

A ginástica laboral consiste em movimentos simples para o aquecimento de músculos e esqueleto, alongamentos e relaxamento do corpo que, além de aumentarem a produtividade e a qualidade do trabalho, reduzem custos de assistência médica e trazem maior proteção legal à empresa contra possíveis processos de empregados. A isso soma-se também a melhoria da imagem da instituição perante os funcionários e a sociedade. Já os funcionários aumentam a autoestima, reforçam a musculatura e a flexibilidade das articulações, reduzem o stress, aumentam a capacidade de concentração e o ânimo para o trabalho.

É recomendo a prática da ginástica laboral como forma de prevenir maiores problemas de saúde, como dores na coluna, dores lombares, hérnias de disco, etc., doenças que podem prejudicar a pessoa profissionalmente, mas, além de tudo, pode mudar para pior sua vida. Pense saúde, pratique saúde e tenha ganhos para sua vida e sua profissão.

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Dr. Eloy Rusafa é neurocirurgião especialista em coluna com técnicas minimamente invasivas para solucionar doenças e problemas. Tem o título de Especialista e Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

Pilates fortalece a coluna e combate os sintomas da hérnia de disco

Método alemão é uma das opções não invasivas para tratamento de hérnia de disco em alguns estágios

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Um dos problemas enfrentados pela sociedade moderna é o acometimento de dores nas costas. Normalmente, elas são causadas pela permanência em postura inadequada por longos períodos diariamente. Entretanto, outros fatores são responsáveis pelo surgimento dessas dorzinhas chatas como a obesidade, sedentarismo e até mesmo o estresse.

Quando as dores nas costas se agravam podem dar origem a situações mais graves como a hérnia de disco, um problema caracterizado pela ruptura na parte denominada anel fibroso do disco intervertebral. “O disco intervertebral está localizado entre duas vértebras situadas na coluna vertebral e ele é responsável pela estabilidade da coluna”, afirma o fisioterapeuta Helder Montenegro.

O especialista em coluna vertebral, presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna – ABRColuna e diretor do Instituto Pilates, descreve que essa fissura no anel fibroso acaba contribuindo para a saída do núcleo pulposo. “Quando ele sai gera a compressão das raízes cervicais que atuam na inervação de membros superiores”, descreve.

Diante disso, a hérnia discal pode dar origem a dores intensas que afetam não apenas a coluna. Mas, a dores no braço ou na perna, formigamento nos pés ou nas mãos, dormência nos braços ou nas pernas, diminuição de força e atrofia de musculatura. “A hérnia mais frequente atinge a região lombar, entretanto, pode atingir outras áreas da coluna”, informa Montenegro.

Pilates ajuda no tratamento da hérnia de disco

O pilates é um aliado de quem sofre com dores na região lombar. Isso porque, o método ajuda a fortalecer a musculatura evitando lesões e ainda atua na prevenção de doenças. “O trabalho com o pilates é realizado através da estabilização da coluna. Sendo assim, o objetivo é aumentar a força dos músculos profundos, pois eles são responsáveis pela posição adequada tanto das vértebras como dos seus componentes articulares”, explica o especialista.

De acordo com o fisioterapeuta, o pilates é um método que trabalha o condicionamento físico e mental dos indivíduos. “Os exercícios podem ser realizados sem restrições, desde que sejam previamente orientados por um especialista. Essa atividade promove um maior equilíbrio postural e ainda alonga a musculatura em geral. Assim, diminui tensões na coluna vertebral, o que causa um alivio de pinçamentos e compressões dos discos”, finaliza Helder.

Fonte: segs.com.br

Dia do fisioterapeuta e terapeuta ocupacional agora é lei

Lei nº 13.084 foi publicada Diário Oficial da União, no dia 9 de janeiro

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O dia 13 de outubro, data de criação das profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, já é tradicionalmente comemorado pela categoria. No entanto, no início de 2015, por meio da Lei nº 13.084/2015, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União, no dia 9 de janeiro, fica estabelecido o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, a ser celebrado, anualmente em todo o território brasileiro.

A nova Lei surgiu com a aprovação do PL 5564/09, da Deputada Gorete Pereira. A parlamentar é formada em Fisioterapia e traz, entre suas propostas, projetos diretamente relacionados às profissões. O trabalho desenvolvido pela Comissão de Assuntos Parlamentares (CAP) do COFFITO também contribuiu para a conquista ao fornecer materiais que subsidiam as propostas, quando necessário. A CAP também acompanha outros 191 projetos de lei.

A criação da Lei é mais uma conquista aos fisioterapeutas e aos terapeutas ocupacionais, reforçando o crescimento e o reconhecimento das profissões perante a sociedade.

Veja a publicação no Diário Oficial da União.

Guia ensina a tratar incontinência urinária sem remédio e cirurgia

Diretriz americana recomenda terapias como exercícios de Kegel e prática de atividade física para combater o distúrbio

Praticar exercícios para fortalecer os músculos pélvicos, perder peso, exercitar-se e treinar a bexiga (urinar em horários específicos, por exemplo) são métodos não cirúrgicos eficazes contra a incontinência urinária feminina. Essas são algumas recomendações da primeira diretriz para o distúrbio feito pelo American College of Physicians, publicado no periódico Annals of Internal Medicine.

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Conheça a pesquisa

Título original: Nonsurgical Management of Urinary Incontinence in Women: A Clinical Practice Guideline From the American College of Physicians

Onde foi divulgada: periódico Annals of Internal Medicine

Quem fez: Amir Qaseem, Paul Dallas, Mary Ann Forciea, Melissa Starkey, Thomas D. Denberg e Paul Shekelle.

Instituição: American College of Physicians

Resultado: Praticar exercícios de Kegel, fazer treinamento da bexiga, perder peso e exercitar-se são terapias não cirúrgicas eficazes para tratar a incontinência urinária feminina.

As resoluções foram baseadas na literatura publicada de 1990 a 2013 sobre tratamentos não cirúrgicos para a incontinência. Não foram avaliadas terapias cirúrgicas e algumas não cirúrgicas, como aplicação de toxina botulínica e estimulação elétrica transvaginal.

A incontinência urinária é causada por fatores como gravidez, lesão no assoalho pélvico após um parto natural, menopausa, histerectomia (cirurgia de retirada do útero), obesidade, infecções no trato urinário, deficiência funcional ou cognitiva, tosse crônica e constipação.

Kegel — Ela pode ser definida como a perda involuntária de urina ao rir, tossir e espirrar — a chamada incontinência por stress. A nova diretriz recomenda para esse tipo de condição os exercícios de Kegel — que, por meio de contração e relaxamento, fortalecem os músculos do assoalho pélvico e ajudam a controlar o fluxo de micção.

Para as mulheres que possuem a incontinência urinária de emergência, na qual urinam sem motivo aparente após uma forte vontade de ir ao banheiro, os médicos indicam o treinamento da bexiga. Esse método consiste em fortalecer os músculos da bexiga e programar os horários de ida ao banheiro.

A combinação entre treinamento da bexiga e exercícios de Kegel é recomendada para mulheres que sofrem incontinência urinária mista, uma mistura das duas formas do distúrbio. Para obesas, a recomendação é perda de peso e prática de atividade física. Em todos os casos, o uso sistêmico de medicamentos não é aconselhável, em função dos efeitos colaterais.

De acordo com o American College of Physicians, metade das pacientes não relata o problema ao médico. David Fleming, presidente da entidade, os médicos precisam fazer perguntas específicas, que abordem sintomas, início e frequência do distúrbio. “Os clínicos devem optar pelos tratamentos não cirúrgicos o máximo possível. Essas terapias possuem poucos efeitos colaterais e custam menos do que os medicamentos”, diz Fleming.

Bursite: Tratamento com Fisioterapia

downloadBursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição.

Quando ocorre uma inflamação da bolsa que protege a articulação e o osso (bursa) e cujas funções envolvem ainda o fortalecimento e o auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição, caracteriza-se a Bursite.

A bursa – ou bolsa sinovial – é uma estrutura cheia de líquido localizada entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso. A ocorrência da patologia é mais comum nos ombros, cotovelos e no quadril. Mas outras regiões também podem ser acometidas pela Bursite, como joelhos e calcanhares.

Causas da Bursite

Normalmente, a Bursite ocorre próximo às articulações que realizam movimentos repetitivos. Logo, uma das principais causas para o surgimento da patologia consiste nesse movimento de repetição. Além do uso excessivo das articulações, outros fatores também podem contribuir para o surgimento da Bursite: traumas ortopédicos, infecções, lesões por esforço, artrite e gota. Lembrando ainda que qualquer pessoa pode desenvolver a doença, mas a ocorrência de Bursite se torna mais comum com o envelhecimento.

Sintomas da Bursite:

– Dores nas articulações;

– Sensibilidade na região ao redor da articulação afetada;

– Rigidez;

– Inchaços ou vermelhidão na articulação;

– Pode causar restrição de movimentos.

Tratamento para a Bursite

A Fisioterapia auxilia no tratamento ao oferecer exercícios de fortalecimento dos músculos da área afetada, com o objetivo de aliviar a dor e atuar na prevenção da reincidência da patologia. As técnicas utilizadas são responsáveis por aumentar a mobilidade da articulação afetada e alongar músculos para melhorar sua função.

Após o tratamento fisioterapêutico – realizado sob a supervisão de um profissional da área – é fundamental que o paciente continue algum tipo de atividade física com o objetivo de manter a articulação hidratada e a musculatura fortalecida, evitando novos quadros de Bursite.

Prevenindo a Bursite:

– Evite movimentos repetitivos ou faça pausas regulares durante a realização;

– Sempre mantenha uma boa postura corporal ao exercer atividades do dia-a-dia;

– Pratique exercícios físicos e alongamentos antes de iniciá-los (vale ressaltar: qualquer exercício novo deve ser começado lentamente e, aos poucos, iniciar a intensificação).

Fonte: terapiamanual.com.br

Fisioterapia é uma das opções de tratamento da incontinência urinária

Dificuldade para segurar o xixi pode ser um problema bastante constrangedor e é muito mais frequente do que a gente imagina. Mas como tratar essa perda de urina?

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No caso das crianças, a fisioterapia pode ser muito eficiente para combater o pesadelo do xixi na cama, como alertaram os especialistas.

Essa incontinência infantil acontece geralmente na hora do sono e, embora a maioria já tenha aprendido a controlar a micção em torno dos 3 ou 4 anos, ainda pode ser normal que algumas urinem durante a noite até os 5 anos – a partir dessa idade, se o problema continuar, os pais devem buscar um especialista. Para tratar, existem alguns exercícios.

Existem exercícios que também podem ser eficazes em mulheres que têm incontinência urinária, já que ajudam a fortalecer a região pélvica. De acordo com o ginecologista José Bento, esse problema é mais comum na mulher e pode ser causado por fatores, como múltiplos partos, menopausa e flacidez no períneo. Mas isso não significa que os homens não possam ter – muitos, inclusive, começam a perder urina depois de fazer uma cirurgia de próstata.

Em ambos os casos, no entanto, existem fatores que podem agravar a incontinência, como o uso de bebidas alcoólicas, o cigarro, excesso de peso e diabetes. Por isso, é fundamental que o paciente – homem, mulher ou criança – procure tratamento o quanto antes. Além dos exercícios fisioterapêuticos e da terapia comportamental, pode ser ainda que ele precise tomar medicamentos ou, em alguns casos, colocar um suporte para sustentar a bexiga e a uretra ou, em situações mais leves, ainda optar por um tratamento com laser.

Fonte: Programa Bem Estar

Vulvodínia, o que é?

Problema causa dores na região genital da mulher e pode atrapalhar a vida sexual

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Vulvodínia é um transtorno pouco conhecido, porém relativamente comum, caracterizado por dores na parte externa do órgão genital feminino, chamado devulva. Estima-se que 15% das mulheres sofram deste distúrbio em algum momento da vida, que, além da dor pélvica, pode gerar a falta desejo sexual na mulher e problemas no relacionamento.

Sintomas da vulvodínia

O incômodo quase sempre está relacionado à sensação de queimação ou dor durante a relação sexual ou no simples toque na região. A causa do problema é desconhecida, mas sabe-se que tarefas que provoquem pressão sobre a vulva, como andar de bicicleta, podem gerar dor.

No entanto, segundo explica a fisioterapeuta especializada em uroginecologia Mônica Lopes, diretora da Clínica Salutaire, o problema pode ocorrer mesmo sem nenhum “motivo” aparente. “A vulvodínia é classificada em dois tipos: localizada e generalizada. Dentro deles, ela pode ser espontânea, provocada ou mista. Os tipos mais comuns são a generalizada espontânea, quando a mulher sente queimação constante da vulva, e a vulvodínia localizada provocada, onde a dor e queimação se concentram em um só lugar e podem ser causadas pelo ato sexual, exame ginecológico, uso de roupas apertadas, de alguns sabonetes e cremes, entre outros desencadeadores.”

A falta de informação sobre o assunto ainda é grande e, por isso, o transtorno nem sempre é reconhecido facilmente. Acredita-se que sua incidência seja maior do que a relatada e ambientes clínicos, já que muitas mulheres, e até mesmo médicos, têm dificuldade em reconhecê-lo.

 

Tratamento de vulvodínia

A mulher que sente dor ou ardência na penetração, durante ou após a relação sexual ou mesmo em outras situações corriqueiras deve procurar um ginecologista, de preferência especializado em patologia vulvar.

“O diagnóstico é feito com base na história clínica, no exame físico e no teste do cotonete, que auxilia no mapeamento da dor“, descreve Mônica.

Segundo a especialista, o tratamento é muitas vezes multidisciplinar, envolvendo um ginecologista, fisioterapeuta e psicólogo. “Algumas técnicas utilizadas que auxiliam no retorno da atividade sexual e diminuição da dor são massagem perineal, contração e relaxamento, eletroterapia analgésica e outros”, diz.

“Ainda não se fala em cura, mas com o tratamento correto, podemos reduzir bastante os sintomas e melhorar muito a qualidade de vida da mulher”, afirma a fisioterapeuta.

Como evitar

Segundo Mônica, algumas medidas podem prevenir o surgimento do problema:

-Evite o uso de sabonetes, detergentes e produtos perfumados na região íntima;

-Aumente a lubrificação para a relação sexual com o uso de óleo mineral ao invés de lubrificantes tradicionais;

-Procure usar somente roupas íntimas de algodão e evite roupas apertadas na região da vulva.

Fonte: http://www.bolsademulher.com